Peça: Nós Sempre Teremos Paris, foto 1

Nós Sempre Teremos Paris: musical de encontro e desencontro de um casal

De em fevereiro 20, 2014

Peça: Nós Sempre Teremos Paris, foto 1

Françoise Forton e Aloisio de Abreu vivem o casal que se apaixona num café parisiense

Produção despretensiosa que deveria cumprir curta temporada carioca se transforma num grande sucesso, viaja pelo país e acaba de estrear em São Paulo, no Teatro Raul Cortez. Este é o resumo da comédia musical Nós Sempre Teremos Paris, escrita por Artur Xexéo, dirigida por Jacqueline Laurence e entrelada por Françoise Forton e Aloisio de Abreu. Primeira vez que um espetáculo de Xexéu vem a Sampa e o autor confessa sua alegria:

 

“Na minha cabeça, a peça está muito ligada a São Paulo. Quando elaborei o repertório, fui atrás das canções francesas que ouvia na adolescência, que passei aqui. O repertório da peça e seus intérpretes, como Maurice Chevalier, Charles Aznavour, Josephine Baker, conheci em São Paulo”, revela o autor.

 

Cenário simples, apenas duas mesas e quatro cadeiras num café parisiense. É neste ambiente que dois cariocas em viagem pela França têm um mágico e apaixonante encontro. No começo ambos nem tinham prestado a atenção um no outro; aos poucos eles se mostram interessados e o rapaz resolve tomar a iniciativa. Arriscando num francês ‘à la carioca’, logo a moça percebe que ele é brasileiro e o entendimento entre eles é imediato. Passam uma tarde inteira conversando (têm inúmeras afinidades), mas não conseguem ultrapassar a timidez do primeiro encontro e se despedem de maneira formal.

Peça: Nós Sempre Teremos Paris, foto 2

Aloisio e Françoise cantam e dançam em cena, para deleite da plateia

 

No entanto, aquela tarde em Paris marcou a vida deles: ambos se casaram, mas aquele encontro nunca foi esquecido. Tanto que 20 anos depois, tanto ela como ele estando desimpedidos, resolvem voltar a Paris e visitar o mesmo café na ilusão de retomar aquela história de amor que teve só o começo.
Enredo sem rodeios, que une romance e humor, envolve o espectador, principalmente pelas românticas canções francesas — há desde C’est si bom e a clássica La vie en rose até uma versão francesa de Garota de Ipanema.

 

“O repertório do espetáculo tem clássicos da música francesa e é incrível como a popularidade dessas canções atravessou gerações. É essa geração, e as mais novas, que vemos na plateia, curtindo e se emocionando”, comenta o ator Aloisio de Abreu, que escreveu outro musical de sucesso, Cazuza – Pro dia nascer feliz, que em breve chega à cidade.
Comédia romântica de apenas 50 minutos que agrada a todo tipo de público. Vale a pena conferir!

Fotos: Marcelo Faustini e Guilherme Fourton


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