Sob o Peso dos Meus Amores

De em maio 28, 2011

José Leonilson

Corra ao Leonilson, corra!
Parafraseando título de filme (Corra, Lola, cora), ainda há tempo para conferir a exposição Sob o Peso dos Meus Amores, que fica em cartaz até amanhã no Itaú Cultural. O grande trunfo dessa mostra é o fato de reunir cerca de 300 obras de Leonilson, com algumas delas inéditas no Brasil. Além de pinturas, aquarelas, desenhos, esculturas, o público tem acesso ainda a agendas pessoais do artista, cadernos e brinquedos.
Com curadoria de Bitu Cassundé e Ricardo Resende, a exposição faz uma reflexão sobre a vida e trajetória artística de José Leonilson, desde a infância vivida em Fortaleza, sua vinda a São Paulo ainda criança, onde estudou em colégios religiosos, sua formação artística até sua carreira internacional e a morte precoce, vítima de Aids em 1993. Destaque também para a parceria de Leonilson e o artista alemão Albert Hien, com algumas obras expostas pela primeira vez no país.

"Leo não consegue mudar o mundo"

O público é convidado a fazer, literalmente, um passeio pela produção do artista: as obras estão dispostas em dois andares do prédio. Outra curiosidade da mostra são grandes cômodas com gavetas: a pessoa abre cada gaveta e encontra as obras ali expostas. E a palavra, poemas também têm forte significação na obra de Leonilson. De acordo com os curadores, “a palavra se localiza em sua obra livremente, sem amarras, em alguns casos desobedecendo a regras de sintaxe ou gênero. O recurso gráfico por ele utilizado revela um caráter intermidiático, pois em suas construções ‘poético-visuais’ há um diálogo entre as artes visuais e a literatura, no qual a palavra e a imagem se conjugam numa estética semelhante àquela das histórias em quadrinhos.”

Fotos: Divulgação


2 Comentários

Ed

maio 28, 2011 @ 13:37

Resposta

Leonilson passou rápido e intenso por nossas vidas e deixou uma obra que nos convida a uma profunda reflexão sobre a solidão, desejo, relacionamentos, os limites entre poesia e imagem. Vejo refletida uma geração em seus trabalhos.
“Folhear”, digitalmente, suas agendas, seus diários, revela, mas não devassa, sua alma. Formidável.
Obrigado pela postagem!
Abraços,
ED

Maurício Mellone

maio 30, 2011 @ 14:54

Resposta

Ed- que bom ter vc aqui mais uma vez!
A obra do Leonilson nos encanta mesmo e sua passagem rápida por esse mundo foi para nos deixar esse legado sensivel e edificante.
bjs e obrigado pela visita

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