27º Festival Mix Brasil, foto 1

27º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade: os premiados

De em novembro 21, 2019

27º Festival Mix Brasil, foto 1

Os diretores do Festival Josi Geller e André Fischer

 

Com o mesmo tom político e reivindicativo que marcou o 27º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, aconteceu ontem na sala Adoniran Barbosa do Centro Cultural São Paulo a cerimônia de entrega dos troféus Coelho de Ouro e Coelho de Prata aos melhores do cinema nacional e internacional, curtas e longas-metragens, de temática LGBTQI+.

 

 

Com a apresentação dos diretores do evento, André Fischer e Josi Geller, a festa, que contou com a presença dos realizadores dos filmes, teve início logo depois da exibição da vinheta do festival, que pela primeira vez é um curta-metragem produzido pela agência Vetor Zero. Os diretores fizeram um pequeno balanço do evento, enfatizando que mesmo com todos os ataques que a comunidade LGBTQI+ vem recebendo ultimamente — tentativas de censura, boicotes, além de campanhas difamatórias — o festival apresentou uma produção rica e de excelência, muito bem recebida pelos espectadores, que lotaram as salas, com recordes de público.

 

Dentre os premiados, destaque para os vencedores do Coelho de Ouro, melhor longa-metragem nacional para Indianara, de Aude Chevalier-Beuamel e Marcelo Barbosa, e melhor curta-metragem nacional para Bonde, de Asaph Luccas.

 

27º Festival Mix Brasil, foto 2

Indianara, melhor longa nacional

 

Instituído neste ano, o prêmio Mix Literário foi o primeiro a ser entregue pelo diretor Alexandre Rabelo para a escritora do ano Gabriela Soutello, pelo livro Ninguém vai lembrar de mim; a menção honrosa ficou para Bruno Ribeiro, autor do livro Glitter. Já tendo recebido Prêmio Ícone Mix durante a realização do festival, a cantora e compositora Marina Lima foi mencionada, assim como o vencedor do Show do Gongo, o vídeo A drag a gozar, de Kiko César. Em seguida Ida Feldman anunciou o vencedor da premiação que leva seu nome: o destaque do evento ficou para a vinheta de abertura.

 

 

 

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Bonde, melhor curta nacional

 

Os jurados dos curtas-metragens nacionais (Renata Bastos, Samantha Almeida e BobYang) foram convidados a entregar os troféus Coelho de Prata para os melhores em direção, roteiro e interpretação. Menção honrosa foi concedida para a interpretação de Divina Valéria como coadjuvante do curta Marie; ela foi muito aplaudida e disse que aos 75 anos e com 50 de carreira o público é “toda a minha recompensa”.

 

 

 

 

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Alice Júnior, melhor curta escolhido pelo público

 

Em seguida o ator Sidney Santiago e o crítico Rodrigo Gerace, jurados ao lado de Marina Person, entregaram os troféus aos melhores dos longas-metragens nacionais, nas categorias direção, roteiro e interpretação. Destaque para o filme Alice Júnior, de Gil Baroni, que levou a menção honrosa e interpretação (Anne Celestino Motta) do júri, além de ter sido o escolhido pelo público.

 

 

 

 

 

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Perifericu- curta escolhido do público

 

O prêmio Susy Capó à obra mais transgressora do festival ficou para o curta-metragem Perifericu, do coletivo assinado por Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda, Vita Pereira, também foi o escolhido pelo público.

 

 

 

 

 

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Swinguerra- prêmio Canal Brasil

Dois prêmios muito esperados — que além do troféu recebem quantias em dinheiro para as próximas preoduções — foram anunciados pelos representantes das instituições: o prêmio Canal Brasil ficou para o curta Swinguerra, de Barbara Wagner e Benjamin de Burca e o prêmio Sesc/TV foi para Homens Invisíveis, de  Luis Carlos de Alencar.

Antes de encerrar a festa, André Fischer agradeceu e parabenizou a todos os participantes do festival e fez uma promessa definitiva: “Em 2020 o Festival Mix Brasil estará de volta, com uma força ainda maior!”

 

 

 

Acompanhe a seguir todos os vencedores do 27º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade:

PRÊMIOS DO JÚRI  

Coelho de Ouro:
Melhor longa-metragem brasileiro:
Indianara, direção Aude Chevalier-Beuamel e Marcelo Barbosa

Melhor curta-metragem brasileiro:
Bonde, direção Asaph Luccas

Coelho de Prata / longas-metragens:
Direção: Renata Taylor, Débora Mcdowell, Bea Morbach de Transamazonia

Roteiro: Gustavo Vinagre, Marcelo Diorio de A Rosa Azul de Novalis

Interpretação: Anne Celestino Motta de Alice Júnior

Menção Honrosa: Alice Júnior, direção Gil Baroni


Coelho de Prata / curtas-metragens:

Direção: Loli Menezes de Selma depois da chuva

Roteiro: Camila Gaglianone, Cris Lyra, Ananda Maranhão, Elis Menezes, Lana Lopes, Raíssa Lopes, Yakini Kalid de Quebramar

Interpretação: Wallie Ruy de Marie

Menção Honrosa: interpretação de Divina Valéria em Marie

PRÊMIOS DO PÚBLICO:

Melhor curta-metragem nacional:
Perifericu, direção Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda, Vita Pereira

Melhor curta-metragem internacional:
Os santos de Kiko, direção Manuel Marmier

Melhor longa-metragem nacional:
Alice Júnior, direção Gil Baroni

Melhor longa-metragem internacional:
Retrato de uma jovem em chamas, direção Céline Sciamma

27º Festival Mix Brasil, foto 7

Marina Lima recebeu o prêmio Ícone Mix


PRÊMIOS ESPECIAIS


Prêmio Ícone Mix:
Marina Lima

Prêmio Suzy Capó:

Perifericu, direção Nay Mendl, Rosa Caldeira, Stheffany Fernanda, Vita Pereira

 

 

 

Prêmio Canal Brasil – curta-metragem:
Swinguerra, direção Barbara Wagner e Benjamin de Burca

Prêmio SescTV:

Homens Invisíveis, direção  Luis Carlos de Alencar

Prêmio Show do Gongo:
A Drag a Gozar, de Kiko César

Prêmio Big Mix Diversity:
Hunikuin: yube baitana, de Bobware/Beya Xiña Bena (Brasil)

Prêmio Mix Literário:
Ninguém vai lembrar de mim, de Gabriela Soutello

Menção Honrosa: Glitter de Bruno Ribeiro

Prêmio Ida Feldman:
Vinheta do 27º Festival Mix Brasil, criada pela agência Vetor Zero


Fotos: divulgação


2 Comentários

Rodolfo Soares Claus

novembro 22, 2019 @ 13:33

Resposta

Fiquei na torcida pela premiação do filme Alice Junior, que me encantou muito.
Foi sensacional as premiaçoes que o filme recebeu do juri e do público. Também gostei muito do curta Marie, que teve uma atuação excelente e merecidamente premiada dada a atriz Divina Valeria.

Maurício Mellone

novembro 22, 2019 @ 17:49

Resposta

Rodolfo,
que bom que os dois filmes que vc torceu receberam prêmios.
Também gostei destes dois.
Adorei o longa-metragem do Rafael Gomes (Música para morrer de amor),
que infelizmente não foi premiado. Mas é excelente, discute as relações
amorosas do hoje, do aqui agora deste tumultuado século XXI.
Obrigado pela visita e volte sempre!
Bjs

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