Em semana da paulistana Parada LGBT, do orgulho gay, Sampa mostra ainda mais sua faceta pluralista. A cidade abriga turistas do país inteiro (até de outros
Países), que além de virem para o evento, podem curtir a eclética programação cultural oferecida pela cidade.
A Parada em si, em virtude de ter se tornado uma grande festa da cidade— uma rave para a galera —, perdeu um pouco de suas características originais, ou seja, dar visibilidade à luta pela cidadania de gays, lésbicas e trangêneros.
No entanto, há iniciativas que buscam avançar em algumas questões, como o Fórum de Turismo GLS, que aconteceu ontem, dia 4 e discutiu iniciativas motivadoras para o comércio, o turismo e o lazer destinado ao público LGBT.
Dentro dessa mesma vertente, aconteceu também o 1º Encontro dos Blogueiros e Twitteiros Gays, com a participação de vários precursores das redes sociais, como André Fisher (MixBrasil), Ailton Botelho (Vipado), Tony Góes, Celso Dossi, Juliano Corbetta (Made in Brazil),Thiago Magalhães (Introspective), Erik Galdino (ACapa) e Guilherme Lacombe. Todos esses estiveram na mesa e falaram sobre suas experiências com essa ferramenta de comunicação virtual que eu estou agora me lançando.
Pude ouvir depoimentos que há anos venho me propondo a fazer, como o de escrever o que eu quiser, sem interferência de editor ou diretor de redação. A chance de exercitar a própria linguagem, de ser o seu o próprio pauteiro, repórter e editor também é um fascínio que o blog propicia.
Estou me lançando como blogueiro também para fazer com que o plano B (viver da minha palavra, como ficcionista) comece a tomar corpo e passe a ser real e não uma experiência que vivo solitariamente sob quatro paredes, desde o ano 2000, num pré-blog no meu velho PC.