De Maurício Mellone em dezembro 31, 2020
Se estivéssemos num final de ano semelhante a tantos outros já vividos, nada melhor do que festejar e comemorar as conquistas. No entanto o ano de 2020 ficará marcado na história por um momento de extrema tristeza e desolação, em função da pandemia gerada pelo coronavírus, que não só paralisou a Terra como provocou mais de 1,8 milhão mortos em todo o mundo — no Brasil já são mais de 194 mil vítimas!
Se a economia do planeta sofreu abalos inimagináveis, com o setor cultural não foi diferente: produções interrompidas, cinemas, teatros e casas de espetáculos fechados. Os artistas, técnicos e produtores precisaram se reestruturar e a internet passou a ser o grande canal de difusão cultural, com lives musicais, festivais de cinema online e espetáculos começando também a serem transmitidos de forma digital. A presença física, a troca de emoções e o afeto ficarão para depois da vacinação e imunização da maioria da população.
Geralmente nos últimos dias de cada ano, apresento aqui no Favo um balanço das atividades, com um resumo das resenhas postadas durante o ano. Entretanto, mesmo tendo completado 10 anos de existência em maio último, não farei uma retrospectiva 2020 do Favo do Mellone, não há clima para festejos.
Confesso que ao escrever este post estou reunindo forças para recomeçar, pois é isso que sempre fazemos ao iniciar novo ano. Renovar esperanças, mas esperança com o significado que o filósofo e escritor Mário Sérgio Cortella nos ensina. Esperança de esperançar, animar-se, fazer por merecer.
Que 2021 nos traga realmente novos ares, que as vacinas para combater a Covid-19 cheguem ao país e que a população possa ser imunizada. Só assim a roda da economia poderá voltar a girar e a vida de cada um de nós possa se restabelecer, se reestruturar. Se durante todo o pesadelo vivido neste ano a Arte nos trouxe de volta à vida, será com a arte que em 2021 iremos nos reerguer! Conto com a presença e a participação de todos aqui no Favo no ano novo. Com energias renovadas e fé!
6 Comentários
Cleide Alves
janeiro 2, 2021 @ 08:49
Olá, apesar de tudo que vivemos esse ano de 2020, tenho GRATIDÃO em meu pelo privilégio de estarmos vivos né?
Espero q este novo ano possamos ter mais motivos pra rir q chorar. Obg pela sua reflexão! E um feliz ano novo p vc e sua família!
Maurício Mellone
janeiro 4, 2021 @ 16:20
Cleide,
ser gratos por não termos sucumbido à pandemia.
Sim, gratidão. Tomara mesmo que tenhamos mais motivos para rir do que para chorar (em 2020 choramos os mortos!)
Obrigado pelo comentário e pela visita.
Volte outras vezes (tomara que para comentar sobre as resenhas culturais!)
bjs
Vera
janeiro 2, 2021 @ 08:38
Mamãe Gaia deixou o planeta de castigo!
Desejo profundamente que a gente tenha aprendido a lição! Que em 2021 tenhamos mais amor e consciência em todos os nossos atos!
Feliz 2021! Com muita arte !
Maurício Mellone
janeiro 4, 2021 @ 16:22
Vera:
Amém!
Que todos nós tenhamos aprendido com tudo o que aconteceu em 2020…
(tenho dúvidas, já que as lojas, centros populares de comércio, bares, praias e pancadões
estiveram lotados neste final de dezembro, mesmo com os números de casos e de vítimas da Covid-19
tenham aumentado consideravelmente!)
Mas tenhamos FÉ, que 2021 seja mais leve e que as vacinas imunizem a população da Terra deste vírus letal!
Muito obrigado pela visita e por seu comentário!
Beijos, querida
Dinah Sales de Oliveira
dezembro 31, 2020 @ 19:34
Maurício, querido,
Apesar de não termos muito a comemorar e não podermos festejar o final do ano, acho que temos o privilégio de estar com saúde e de não termos perdido nenhum dos nossos queridos. Sim, vamos conjugar o verbo esperançar e desejar que 2021 seja mais ameno e menos triste para todos.
E ainda vamos nos abraçar muito!
Tim-tim!
beijos pra você.
Maurício Mellone
dezembro 31, 2020 @ 20:08
Dinah:
sim, se há algo a comemorar é estarmos vivos e com saúde!
E agradecer!!!!
No ano novo, vacinados, iremos festejar de verdade!
Muito obrigado por sua presença constante aqui!
Estamos juntos, sempre!
Beijos