De Maurício Mellone em novembro 12, 2019
Com o tema Persistir, tem início nesta semana o 27º Festival Mix Brasil da Cultura da Diversidade. Considerado o maior evento cultural da diversidade da América Latina, o Mix Brasil deste ano (de 13 a 20 de novembro) irá apresentar 110 filmes, de 26 países, sendo 56 produções brasileiras, além de peças teatrais, música, literatura, games e conferências. O filme que abre o festival é o francês Retrato de uma jovem em chamas, da diretora Céline Sciamma, vencedor de melhor roteiro e Queer Palm em Cannes 2019.
Além do Centro Cultural São Paulo, palco/sede do festival, as atividades neste ano acontecem também no CineSesc, Espaço Itaú de Cinama Augusta, Spcine Olido, MIS, Centro Cultural da Diversidade, Biblioteca Mário de Andrade e Auditório Ibirapuera. E o melhor: todos os ingressos (para todos os eventos) são gratuitos. Acompanhe a programação completa no site do festival.
A cerimônia de abertura do Festival Mix Brasil/2019 será nesta quarta, dia 13/11, no Auditório Ibirapuera somente para convidados. A grande homenageada do ano, que receberá o Troféu Ícone Mix, é a cantora e compositora Marina Lima. Além da premiação, os amantes do festival poderão conferir o documentário de Candé Salles, Uma garota chamada Marina, que faz um balanço dos 40 anos de carreira da artista.
Sob direção de André Fischer e direção executiva de Josi Geller, o evento este ano recebeu grande número de inscrições de produções brasileiras e foram selecionados 56 filmes, sendo 10 longas-metragens de diversos estados. Os curtas-metragens foram divididos em quatro sessões, cada uma com quatro filmes. Tanto os longas como os curtas concorrem aos prêmios Coelho de Ouro e Coelho de Prata.
A programação completa conta com 110 filmes de 26 países, muitos deles inéditos no país. É o caso de Matthias e Maxime, filme canadense do diretor Xavier Dolan, o argentino Breve história do planeta verde, de Santiago Loza, E então nós dançamos, filme sueco de Levan Akin e o chileno O príncipe, de Sebastián Muñoz. Dos longas-metragens nacionais, destaque para o novo filme de Rafael Gomes, Música para morrer de amor, Seus ossos e seus olhos, de Caetano Gotardo e Transamazonia, histórias de duas travestis que vivem em pontos distintos da rodovia Transamazônica.
O Festival Mix Brasil traz ainda, na sessão Dramática em Cena, quatro produções teatrais com temática LGBTQI+, com destaque para o novo texto da dramaturga Michelle Ferreira, Eu não sou Harvey (ensaio aberto), com Ed Moraes, sobre o julgamento do assassinato do ativista norte- americano Harvey Milk.
A literatura também é muito bem representada no festival. Este ano o Mix Literário vai apresentar 12 mesas-redondas com autores de obras da temática da diversidade, com destaque para dois homenageados: Mário de Andrade e Vange Leonel. Tudo acontecerá na Biblioteca Mário de Andrade e pela primeira vez será escolhido o autor do ano, que levará o troféu Mix Literário.
Dentro da programação, destaque ainda para MixLab SPCine, encontro que visa o intercâmbio de experiências e relações profissionais; nesta edição profissionais da Spcine irão dialogar sobre o papel da empresa como fomentadora dos projetos audiovisuais paulistas. E acontece ainda a 5ª Conferência Mix Brasil, com 13 mesas discutindo temas sobre feminismo, identidade, mercado e saúde LGBTQI+. Acomapnhe a programação geral do Festival acessando o site www.mixbrasil.org.br. Não perca!
Serviço:
27° Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade: São Paulo – 13 a 20 de novembro de 2019. Ingressos gratuitos em todos os eventos. Locais: CineSesc, Espaço Itaú Augusta, Centro Cultural São Paulo, Spcine Olido, MIS, Centro Cultural da Diversidade, Biblioteca Mário de Andrade e Auditório Ibirapuera. A programação completa disponível no site www.mixbrasil.org.br
Fotos: divulgação
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