Osmar Beneson e suas Casas com Pernas

De em maio 18, 2010

Presente para uma casa nova, Osmar Beneson

Cores vivas, objetos dançantes, recortes criativos, telas com variações cromáticas. Em síntese, isto é o que o artista plástico Osmar Beneson apresenta em sua nova exposição, Casas com Pernas, que inclui 15 obras em acrílica sobre tela, serigrafia e técnica mista sobre MDF, em cartaz no restaurante Mestiço até 11 de julho.
Com várias exposições no exterior e no Brasil, como na Komparte Artkadia e Espacio Cubo (Barcelona, Espanha), no Mube “Off Bienal 2006” (SP) e na Livraria Cultura em São Paulo no ano passado, Beneson iniciou sua carreira artística no teatro, onde além de ator foi cenógrafo e figurinista. Daí a íntima relação entre suas obras e o mundo da interpretação: “Para mim, cada trabalho novo é como um capítulo inédito de um livro sem fim. As personagens vivem cada novo episódio, cercadas de um cenário por vezes representado pela casa em sua mais simples concepção arquitetônica. Lugares onde podemos descobrir e compartilhar alegrias”.
Ilustrador — o livro de Tatiana Belinky Um caldeirão de poemas é ilustrado por ele —, Beneson também desenvolve desenhos de superfície para objetos das lojas Tok&Stok e possui obras nos acervos do Íbis Hotel, Laboratórios Fleury, Hospital Albert Einstein, Unilever do Brasil e SENAC entre outros.
Os clientes do Mestiço, além de degustarem as delícias da casa, têm o privilégio de entrar em contato com a obra vibrante e alegre de Beneson, que gosta de se definir como um inventor de brinquedos:
“Como a criança, sempre descomplicada, que junta duas ou três peças e nomeia esse objeto segundo sua imaginação, sou, com minhas pinturas e esculturas, um inventor de brinquedos. Nos recortes de madeira existe um jogo divertido: ao criar uma mesa com vaso, ela também carrega o Sol ou uma nuvem. As cadeiras sempre estão em movimento, personagens que dialogam com mobílias de uma casa viva, embalados por música de festa. Esses móveis e objetos do cotidiano não estão lá apenas por características utilitárias ou decorativas, mas contracenam e vivem!”


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