Depois do documentário de 2009, Simonal: ninguém sabe o duro que dei, dos diretores Cláudio Manoel, Micael Langer e Calvito Leal, o cantor e compositor carioca Wilson Simonal de Castro ganha um longa-metragem sobre sua vida e sua carreira. Simonal, do diretor Leonardo Domingues, traz o ator Fabrício Boliveira na pele do artista, em excepcional performance. A trama faz um recorte na vida de Simonal, mostrando seus primeiros passos na carreira, o estrondoso sucesso nas décadas de 1960 e 1970, seu primeiro casamento com Tereza Pugliesi, vivida por Isis Valverde, o nascimento dos dois filhos (Simoninha e Max) e o escândalo envolvendo seu contador, que levou o cantor a pedir ajuda de policiais do DOPS, que depois o prenderam. Numa sequência de atos impensados, num momento histórico delicado de censura e arbitrariedades da ditadura militar, Simonal foi vítima de mentiras (naquele tempo já existia as fake news) e sua carreira nunca mais se recuperou, morrendo aos 62 anos, em 2000, longe dos milhões de fãs conquistados no início da carreira.