Categoria: Crônica

Crônica: Produto Exportação, foto 1

Com exclusividade o Favo do Mellone publica a crônica de extrema ironia sobre o Brasil atual. Graduado em Letras pela UFRGS, o autor publicou os romances, Seu eu olhar pra trás e O conto do anu

Protesto de rua, foto 1

Grito de guerra ouvido pelas ruas do país é mais do que um protesto contra o aumento dos ônibus. É a insatisfação contra os reais problemas que enfrentamos, como transporte, educação, saúde e corrupção

O escritor e jornalista é colaborador do Favo e desta vez nos brinda com uma deliciosa crônica sobre o lançamento de seu livro Na Medida Certa da Boa Educação

  • julho 30, 2012
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As novas tecnologias de comunicação estão promovendo o encontro ou
o afastamento entre as pessoas? Estamos sabendo usar os celulares (dos modelos mais simples aos mais sofisticados) para nos comunicar ou para nos isolar ainda mais? Pense nisso!

  • outubro 20, 2011
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Tenho a grata satisfação de contar aqui no Favo com a colaboração de Guilherme Junqueira, autor dos romances Suicida Rock’n Roll e O Evangelho Segundo a Carne. Aqui ele nos dá a honra de sua presença com uma crônica inédita

  • outubro 15, 2011
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Crônica inédita do escritor e jornalista Zedu Lima. Uma leitura bem-humorada de algumas canções brasileiras que retratam como a mulher é mal tratada pelo homem que ama. E sem distinção no tempo, de Camisa Amarela, de Ary Barroso de 1939 a Sou Guerreira, de Paula Lima, Seu Jorge e Zé Ricardo de 2003

  • setembro 16, 2011
  • 14 Comentários

Ilustração de Ricardo Castro

Tarde de sábado chuvosa, com um friozinho do outono paulistano, fui surpreendido na academia com uma pergunta vinda de um garoto:

— É bom ser adulto?

Depois de uma bela risada, respondi perguntando:

— Mas não é bom ser criança?

O garoto, muito falante e desembaraçado para os seus pouco mais de 10 anos, respondeu divagando que ser adulto “deve ser muito bom!”
Novamente devolvo a bola, perguntando o porquê. Ele mais do que depressa responde:
— Por que não precisa mais estudar!

Rio novamente e digo que adulto não precisa mesmo mais estudar, mas precisa trabalhar. Sem rodeios ou qualquer dificuldade para rebater-me, o menino diz que para ele não vai ser nada chato trabalhar, pois será um cantor.
Ensimesmado, pude rir muito com o garoto, que logo estava pronto para ir embora, mas fez questão de perguntar meu nome. Disse com naturalidade e agora era ele que caía na gargalhada. Pergunto por que estava rindo e ele me diz:

—Esse é o nome do meu pai!

Não podia deixar que fosse embora sem saber seu nome. Ele diz com belo sorriso no rosto:

— Nicolas, e se despede educadamente, demonstrando mais uma vez que no fundo tem muito mais experiência de vida do que aparenta sua idade cronológica.

Depois desse agradável diálogo, voltei-me para minhas reflexões. Tinha acabado de sair da piscina, de um treinamento regular auto-imposto, justamente na semana em que mais um sinal dos anos acumulados nas costas tinha aparecido na minha vida. Depois de meses monitorando o funcionamento irregular da tireoide, minha médica havia receitado o medicamento que irá me acompanhar pelo resto de meus dias!
Com o compromisso de me manter saudável e com o mínimo de controle sobre a crise dos “enta”, fui pego de calças curtas pelo Nicolas!

Se estou preocupado em envelhecer, ou pelo menos chegar sem solavancos à tal da melhor idade — mantenho rígido controle alimentar, bebidas alcoólicas só com moderação, além da prática regular de exercícios físicos —, o garoto sonha de olhos abertos com a vida adulta! Alegre ironia!
Só mesmo o poeta para me tirar desse beco com infindáveis saídas! Fui correndo ouvir a canção de Carlos Renó, brilhantemente interpretada por Ney Matogrosso, Lema:

“Envelhecer
Certamente com a mente sã
Me renovando
Dia a dia, a cada manhã
Tendo prazer

Me mantendo com o corpo são
Eis o meu lema
Meu emblema, eis o meu refrão”.

Nicolas, ser adulto é saber envelhecer. Vamos juntos chegar lá?

Ilustração: Ricardo Castro

  • abril 6, 2011
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Com subtítulo, uma visão bem humorada e na medida para enfrentar o mundo de hoje, o livro de Jerson Dotti e Zedu Lima é um engraçado manual de convivência na sociedade contemporânea

  • janeiro 4, 2011
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Não há como não se emocionar. Minha avó Juracy hoje, se viva, faria 107 anos. A lembrança é permanente, o carinho e o amor eternos! Ao acordar, para reverenciá-la, coloquei o CD em que ela toca clássicos da música universal e a sua composição, A Bela Perspectiva. Como mais uma forma de homenagem, deixo aqui registrada a crônica que fiz em seu centésimo aniversário.

  • maio 15, 2010
  • 2 Comentários
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