Elegia à vida

De em maio 14, 2010

Formas abstratas

Elegia à vida
Escrever,
Não basta querer.
A palavra
Vinda do coração
Demanda de muita lavra.
Não basta o uso diário de pá, enxada e facão.
A ferramenta da poesia não é nada concreta,
É a mais pura abstração.

Ah! Se o poeta pudesse com uma pá retirar do fundo do peito
A matéria prima de sua obra!
A palavra emocionada, certeira
Provém da dor
Da desesperança e da incerteza,
Do desencontro e desamor.

Mas poesia
É também elegia à vida
Ao amor.
Quero, com minha palavra,
Desatar o nó da garganta
E que o coração
Extravase
Sua mais pungente emoção!


2 Comentários

Maria Ligia

dezembro 1, 2010 @ 09:58

Resposta

Boas demais essas suas escritas, meu querido Maurício! Fico mesmo feliz e emocionada de ver sua produção tão abundante!!! Parabéns pelo trabalho e pelos lindos poemas, adorei!!

Beijos da Malipa

Maurício Mellone

dezembro 1, 2010 @ 14:15

Resposta

Lígia, minha querida:
Que delícia receber sua visita!
E tb fico emocionado com suas palavras: vc sabe
do meu empenho em abrir novas frentes nessa
nossa profissão, que vive uma épçoca em profunda ebulição
e transformação.
Meus poemas tb fazem parte dessa mudança de rumo! Eles, juntamente
com outros gêneros literários, precisam cada vez mais ganhar espaço
na minha produção!
Obrigadíssimo por tudo!
Bjs

Deixe comentário

Deixe uma sugestão

Deixe uma sugestão

Indique um evento

Indique um evento

Para sabermos que você não é um robô, responda a pergunta abaixo: