De em julho 30, 2012
Zedu Lima oferece aos leitores do Favo uma crônica inédita
Parodiando o comercial de lingerie, a primeira vez a gente nunca esquece, o escritor e jornalista Zedu Lima, autor do livro “Na Medida Certa da Boa Educação” (www.livronamedidacerta.com.br), relata nesta crônica inédita sua primeira noite de autógrafos. Com uma narrativa fluente, Zedu emociona o leitor ao contar os bastidores daquele evento literário. Uma leitura deliciosa! Esta crônica, para quem gostar, também vai servir como um aperitivo: em breve o autor irá lançar um livro só de crônicas. Aguardem!
O sol que brilhava dentro de mim não condizia nem um pouco com as nuvens de chumbo que se formavam no céu naquela tarde, prenunciando um toró daqueles. “Não acredito que São Pedro vai aprontar uma dessas comigo logo hoje, quando estou lançando um livro pela primeira vez… talvez a única!”, esbravejei, depois de conferir pela janela o que estava por vir.
Era uma segunda feira, dia 13 de dezembro de 2010, e logo mais estaria participando da minha primeira noite de autógrafos numa livraria dentro de um shopping center, ao lado do meu amigo Jerson Dotti, com quem escrevi o livro Na Medida Certa da Boa Educação, que seria lançado naquela noite. A obra fala de comportamento, com exemplos e dicas bem humoradas de como as pessoas se relacionam, ou como deveriam fazê-lo numa sociedade minimamente bem educada.
A manhã daquele dia tinha sido ensolarada, o que me deixou radiante. A noite, por conseguinte, só poderia chegar enluarada, perfeita para essa minha estreia de dedicatórias e autógrafos. No começo da tarde, porém, o cenário mudou. Um exército de nuvens escuras começou a se posicionar rapidamente no céu, armado de trovões e raios. Se já estava tudo junto e misturado dentro de mim – ansiedade, nervosismo, insegurança -, o desespero também começou a ocupar seu lugar. Sem contar que, uma semana antes, não consegui dormir enquanto não vi o livro impresso. Só relaxei quando ele chegou até mim e gostei do que vi e li.
Mas naquela noite seria diferente. Ele seria visto e lido por outras pessoas. Qual seria a reação delas? Iriam gostar? Detestar? Ficar indiferentes? Enquanto escolhia uma roupa adequada para a ocasião, com a garganta cada vez mais seca e ouvindo os intermitentes roncos dos trovões, lembrei de meus tempos quando fazia teatro. Escrevia minhas peças e as montava com grupos amadores que eu dirigia, e não tinha o menor constrangimento em apresentá-las para qualquer plateia. Viajávamos para cidades do interior, participávamos de festivais, e em nenhum momento tive receio em enfrentar as reações do público, nem de profissionais de teatro que vinham nos assistir. Será que é porque eu era mais jovem e não tinha autocensura? Ou porque antes confiava mais no meu taco? Fiquei extremamente exigente e perfeccionista?
Quando os primeiros e grossos pingos de chuva começaram a cair, achei melhor seguir meu destino, que já estava traçado e me esperava na livraria, antes que a tempestade anunciada viesse com tudo. Já dentro do táxi, o temporal desabou e imediatamente São Paulo virou aquele caos, com ruas e calçadas rapidamente alagadas. Mesmo assim, eu não queria acreditar que tudo ia dar com os burros n’água que jorrava a gosto sobre a cidade. Ao entrar no shopping center, não consegui evitar que gotas da chuva molhassem minha roupa.
O dramaturgo Mario Viana prestigiou o lancamento e foi recepcionado pelos autores Jerson Dotti e Zedu
Cheguei cedo demais à livraria e, ainda otimista, creditei a isso o vazio no local do lançamento. Depois de um tempo, Jerson chegou e, pelo menos aparentemente, não demonstrava a mesma preocupação que eu. Isso me deu um certo reconforto. Porém, como depois do horário previsto para o início do evento nenhum convidado havia chegado, me bateu o desespero. As horas passavam e as pessoas ligando para o celular para avisar que não conseguiriam chegar, pois a cidade estava alagada. Apoiei os cotovelos na mesa e a cabeça entre as mãos e pensei, indignado: “Puxa, sonhei tanto com este momento e agora acontece isso! Que droga!”. Comecei, então, a lembrar porque eu estava ali.
Havia muito tempo que Jerson e eu não nos víamos, até que marcamos um almoço. Depois de colocarmos o papo em dia, ele me confessa que estava a fim de escrever um livro que tratasse do comportamento nos relacionamentos sociais, que estava se deteriorando a cada dia. Respondi que, coincidentemente, também não estava aguentando mais a má educação crescente das pessoas. Foi aí, então, que ele sugeriu que escrevêssemos o livro a quatro mãos. Topei na hora e, embebidos por alguns chopes, começamos a delinear o projeto. De repente uma forte chuva caiu, durou algum tempo e se foi, tão repentinamente como chegou.
A partir de então, foi um ano de trabalho complicado, pois queríamos unir num único estilo duas escritas diferentes e ideias nem sempre condizentes, a fim de que o público não identificasse quem escreveu o que. Depois de muitas reuniões, muitas discussões, revisões, briga séria com direito a reconciliação e um grande volume de texto, chegamos ao livro que queríamos, ao qual demos o nome de Na Medida Certa da Boa Educação, e que estava sendo lançado naquela noite.
Enquanto estava nesse devaneio, não havia percebido que, de uma hora para outra, as pessoas começaram a chegar e todas ao mesmo tempo. As filas em frente à nossas mesas se formaram, com amigos, parentes, vizinhos, ex-colegas de faculdade, de trabalho, companheiros de academia de ginástica. Eis que vejo à minha frente Wladimir Soares, jornalista e crítico musical, que durante algum tempo agitou a noite de São Paulo ao comandar, com Antonio Maschio, o restaurante Spazio Pirandello, e que veio de Florianópolis para o lançamento. Logo depois, vejo o dramaturgo Mario Viana com um exemplar de Na Medida Certa da Boa Educação solicitando uma dedicatória.
O ator Leopoldo Pacheco fez questão de abraçar o amigo escritor
De repente um frisson, um burburinho, um corre-corre no ambiente. Era o ator Leopoldo Pacheco, da Rede Globo, que gentilmente atendeu ao meu convite e compareceu com Bel, sua esposa. Seu primeiro trabalho em teatro foi numa peça que dirigi com o grupo de teatro da FAAP, onde ele estudava artes plásticas. Sua presença no lançamento do livro rendeu uma nota com foto numa revista de celebridades. “Agora só falta o Ignácio de Loyola Brandão, que se comprometeu a vir”, exultei.
Mas houve um momento especial, quando minha emoção foi a mil. A responsável por ele foi a Frida, uma senhora com mais de 90 anos, mas ágil no corpo e na mente como uma moça de 20, companheira de ginástica localizada que pratico na ACM-Centro. Vinte dias antes, avisei a essa turma sobre o lançamento do livro, e a Frida foi a primeira a se manifestar, confirmando que iria à noite de autógrafo com a filha. Na semana seguinte, porém, muito triste, ela me conta que não poderia mais ir porque a filha teria que passar por uma cirurgia para a retirada de um nódulo cancerígeno, inesperadamente descoberto num exame de rotina. Pois não é que, ao levantar os olhos, vejo Frida e a filha recém operada na fila de autógrafos! Ao chegar à minha mesa, ela me pede para escrever “uma coisa bem bonitinha na dedicatória”. Não fui às lágrimas para não competir com São Pedro.
Cheguei na minha primeira noite de autógrafos com a roupa molhada pela ira do Pedrão, mas saí de lá com a alma lavada de felicidade, que aumentou alguns dias depois ao receber um e-mail do Ignacio de Loyola Brandão. Além de justificar sua ausência devido aos compromissos literários, fez um pequeno comentário sobre o livro, que eu havia lhe enviado dias antes:
Quanto ao livro, estou adorando. Bom de ler, necessário, divertido, irônico, atual. Se a editora souber trabalhar, vai vender. Tipo de crônica de costumes que fere, mexe, cutuca, diz verdades. Penso mesmo em fazer uma crônica sobre ele.
Zedu lima
Fotos: divulgação
31 Comentários
MIchelle Nascimento
agosto 30, 2018 @ 18:07
Olá preciso do Contato da Assessoria do Zedu Lima, como faço???
Maurício Mellone
agosto 31, 2018 @ 13:47
Michelle
Procure pelo Zedu no Face
boa sorte
abr
Milton Correia Jr.
agosto 9, 2012 @ 16:47
Zedu:
Você está coberto de razão e dou a mão à palmatória. Temos novos talentos, brilhantes escritores. Não citei o Machado porque ele é excelso, Zeus no Olimpo, um dos maiores escritores da história da literatura. Hors concours. Mas sou fã, sim, do Milton Hatoum e do Bernardo de Carvalho. E estou aberto a ler a obra de tantos outros mais que estão surgindo ou surgirem. Literatura é complicado, né, pouca gente lê, etc e tal. A não ser, os Best Sellers, claro, promovidos pela mídia.
Mas é bom garimpar e achar novidades que nos surpreendem. Para mim, gostar de um autor é se identificar com ele. O meu “gostômetro” funciona assim: se o livro me seduz de cara e não consigo parar de ler, é porque é bom. E isso acontece com o Hatoum, por exemplo. Ele tem as manhas. Claro que não são somente esses critérios que uso para julgar a obra, porque o Dan Brow também me seduz e ele não chega aos pés do Hatoun (hehehe). Paulo Coelho idem, se bem que gosto de algumas coisas do Paulo, sim. Acho um bom escritor.
E vamos jogando lenha na fogueira.
Obs: o blog do Melone está cada vez melhor. Parabéns a ele.
Milton Correia Jr.
Maurício Mellone
agosto 9, 2012 @ 19:34
Milton:
obrigado pelos elogios ao Favo!
E estou adorando a troca de comentários entre vc e o Zedu!
Ainda mais com um tema tão rico como a literatura!
Obrigado pela visita e volte sempre!
abr
Zedu Lima
agosto 7, 2012 @ 15:44
Milton, meu querido:
Sinto-me lisonjeado por fazer você se lembrar da Lygia Fagundes Telles numa mesma situação chuvosa pela qual ambos passamos.
Apesar da bela frase “o que faz sucesso hoje é os não sei quantos tons de cinza”, discordo totalmente dela e de seu questionamento de que hoje em dia não temos escritores à altura de uma Lygia, Clarice, Jorge Amado e Érico Veríssimo. Antes deles, tivemos Machado de Assis e outros tantos e depois deles tivemos Rubem Fonseca, Dalton Trevisan, Ignácio Loyola Brandão, Milton Hatoum…A emoção que senti ao ler “Antes do baile verde”, da Lygia, e “Perto do coração selvagem”, da Clarice, foi a mesma com que “Dois irmãos”, do Milton Hatoum, lançado em 2000, me absorveu (pra mim continua sendo um do melhores romances do século 21). O mesmo senti com “O Filho Eterno”, do Cristóvão Tezza, de 2008. Para não esticar muito o assunto, a conceituadíssima revista literária inglesa Granta lançou este ano uma edição especial para apresentar 20 escritores brasileiros, com menos de 30 anos, selecionados por seus editores. Um clássico literário não nasce clássico, só chega a esse estágio depois de ser lido por muitas gerações. Vale lembrar que “Em busca do tempo perdido”, do Marcel Proust, foi desprezado quando lançado.
Temos que estar sempre com os olhos, a mente e coração abertos para receber o que se nos oferece o momento em que estamos vivendo. Para aceitar ou não, é preciso conhecer e vai do gosto de cada um. Como disse a atriz Laura Cardoso, 84 anos, numa entrevista publicada no caderno Metrópole do Estadão do dia 24/06/2012 “É claro que a gente sente saudade de uma porção de coisas, mas é importante observar o seu tempo e seguir com ele”
Zedu
Maurício Mellone
agosto 8, 2012 @ 11:22
Zedu:
concordo com vc, principalmente quando enumera os novos talentos da
literatura brasileira. O mesmo acontece na música e em outros segmentos
da cultura nacional.
Novamente obrigado por sua colaboração aqui no Favo e por trazer tantos
amigos a conhecer meu trabalho.
bjs
Milton Correia Jr
agosto 3, 2012 @ 14:52
Zedu:
Adorei a sua crônica sobre o lançamento do seu primeiro livro. A Ligia Fagundes Telles sempre dizia que a chuva é o terror dos escritores em noite de autógrafos e ela também já passou por isso.
Enfim, correu tudo bem. Adoraria ter ido, mas fiquei ilhado no Jaçanã, onde moro, que tem um córrego transbordante. Mas neste agora eu vou, pois tenho certeza que o senhor vai lançar uma nova obra na bienal do livro. Matei a charada?
Por falar em noites de autografos, isso ainda se usa, e muito, pois vejo que a Livraria Cultura tem um extenso calendário. Praticamente toda noite tem gente lançando livro la na loja da Paulista. Fora as outras. Mas me pergunto até quando, com esse avanço da internet? Teremos noite de autografos em notebooks e ipads? E de tudo o que se lança, quantas obras serão da velha e boa ficção? Quem escreve romances e contos hoje em dia? Cadê os novos autores à altura da Ligia, da Clarice, do Jorge Amado e do Erico Verissimo? Enfim, o que faz sucesso hoje é os não sei quantos tons de cinza.
Milton
luiz pinheiro
agosto 3, 2012 @ 07:20
Oi Zé. Acho que estou muito atrasado. Preciso ler seu livro. Parabéns pela empreitada. Bonita crônica. Luiz Pinheiro
Maurício Mellone
agosto 3, 2012 @ 14:40
Luiz:
Não deixe de ler o livro do Zedu, q é bem-humorado e
com belas reflexões.
Gostei da sua visita aqui no blog: volte sempre.
abr
Luiz Carlos Líbano
agosto 3, 2012 @ 00:21
Bem envolvente a crônica de Zedu. O que mais me tocou foi o início dela, quando ele fala da ansiedade de ter o livro nas mãos e a expectativa em relação à chegada das pessoas para o evento de lançamento. Quem já passou por isso sabe. Farei uso de um clichê: ‘a primeira noite de autógrafos a gente nunca esquece’.
Maurício Mellone
agosto 3, 2012 @ 14:43
Luiz:
Sei q vc passou por esta experiência, da noite de autógrafos, e saiu-se
muito bem!
O Zedu já tinha lançado livros mais técnicos, da área de turismo, mas este
é q teve a noite de autógrafos! Se vc puder, leia o livro, é bem-humorado
e traz um olhar bem perspicaz sobre o comportamento das pessoas hoje em dia.
bjs
Ediné
agosto 2, 2012 @ 00:31
Como dito em comentário cima, Zedu envolve e emociona quando conduz a gente à sua narrativa! A gente sente a mesma emoção que ele, a ponto de entrar no seu sentimento, no seu coração. O mesmo aconteceu com a primorosa crônica de maio/2012, quando descreve suas emoções perante o show de Maria Rita cantando as canções de sua mãe. A gente também sentiu lágrimas nos olhos, pois também viveu aqueles dias…
Maurício Mellone
agosto 2, 2012 @ 15:44
Ediné:
O Zedu encanta o leitor.
Há tempos que venho insistindo para
que ele retome o projeto de lançar um
livro com suas crônicas. Tomara que com o
sucesso (grande número de pessoas deixando comentário)
dele aqui no Favo ele se anime ainda mais.
Já estamos esperando pelo livro!
bjs
Rosana Lima
agosto 1, 2012 @ 14:03
Zedu,
Li e varias vezes, emocionante a sua crônica! Sinto você de volta,escreve convidando à leitura. Amei!
Rosana
Maurício Mellone
agosto 1, 2012 @ 14:05
Rosana,
realmente o Zedu envolve seu leitor quando narra.
Vou gostar muito de receber sua visita em outras oportunidades.
abr
Lucia Malvasi
julho 31, 2012 @ 16:07
Querido amigo Zedu , tudo o que li aqui só me fez crer que realmente voce é genial !
Tenho muito orgulho de ser sua amiga e a Frida é a nossa maior motivação para chegarmos onde ela chegou !! Avante com o novo livro , estarei lá novamente !
Maurício Mellone
agosto 1, 2012 @ 14:01
Lucia:
O nosso amigo Zedu emociona a todos mesmo.
Gostei muito da sua visita, volte outras vezes.
abr
Ângela Athaíde
julho 31, 2012 @ 15:45
Zedu:
Estou muito orgulhosa de você, se é que me permite essa vaidade. E agradeço a Deus por termos tido coragem de enfrentar os alagamentos e chegar nos últimos momentos da festa de batizado do seu primeiro filho. Prometo que nos próximos, serei mais prevenida.
Um grande abraço e …dedos no teclado!
Ângela
Maurício Mellone
julho 31, 2012 @ 15:49
Ângela:
Como vc também foi uma sobrevivente
da enchente daquele dia, a crônica do nosso amigo
veio para avivar nossa memória. Zedu é um mestre e conduz
o leitor ao universo que descreve.
Volte mais vezes, vou adorar receber sua visita por aqui.
abr
Maristela Bignardi
julho 31, 2012 @ 15:43
Zedu:
Sensível e poderoso. Tá definido!
Maristela
Maurício Mellone
julho 31, 2012 @ 15:51
Maristela:
Plagiando-a:
concisa e verdadeira!
Volte outras vezes ao Favo, vou adorar
receber sua visita de novo!
bjs
Rica Lopes
julho 31, 2012 @ 14:50
Lembro de nossas inúmeras conversas na gestação do livro de vocês. Nos momentos doloridos e prazerosos eu te dizia que “Na medida certa…” naquela noite seria o seu divisor de águas. E que água!!
Agora com a lembrança do primeiro lançamento uma deliciosa mostra do seu próximo livro. Que venha a nova noite de autógrafos e que Pedrão desta vez, esteja de bom humor.
Bjs
Rica
Maurício Mellone
julho 31, 2012 @ 15:35
Rica:
Que bom contar com vc aqui no Favo.
E junto-me a vc nesta campanha: que o novo livro de crônicas
do Zedu saia o quanto antes!
Volte sempre,
bjs
Jerson Dotti
julho 31, 2012 @ 13:46
Zedu,
Tenho orgulho de ser seu amigo, também, pelo seu talento raro e verdadeiro.
Além de uma crônica lindamente construída, ela de tão bem escrita nos dá
a imagem em 3D e nos sentimos inseridos na história. Isso pra mim é magia.
Quando o escritor nos remete ao seu mundo, não somente como observador externo, mas como participante da história, escondido lá no ambiente é realmente uma alquimia – energia e sentimento.
Você deveria editar um livro sobre como escrever e “ler imagens”, pois é exatamente isso que acontece, quando leio sua arte, as imagens vêm espontaneamente a ilustrar os sentimentos.
Sucesso a ao meu querido amigo Zedu, autor, escritor e diretor de vidas!
Abração
Maurício Mellone
julho 31, 2012 @ 15:39
Jerson:
Obrigado por fazer-me esta visita.
Nosso amigo Zedu encanta a todos mesmo!
E vc, além de coautor do livro, é personagem
da sensível e emocionante crônica.
Volte sempre,
bjs
Waldir
julho 30, 2012 @ 21:11
Querido Zedu.
Como sempre voce é meu orgulho literário.
Como eu me envolvo até com desenho animado, é logico que o trecho da Frida e filha me fizeram ler duas vezes, tal a emoção pelo caso em si e por saber que sou amigo de um cara cheio de amigos.
Dizem que ” quem tem um amigo tem duas almas” portanto sinta-se iluminado pelo universo.
Sucesso.
Waldir
Maurício Mellone
julho 30, 2012 @ 21:15
Waldir:
Ler qualquer texto do Zedu é um encantamento!
Obrigado por sua visita e volte sempre,
abr
Cristina Souza
julho 30, 2012 @ 18:00
Zedu
Ler sua cronica me fez lembrar aquela noite em que a chuva quase me fez desistir de sua noite de autógrafos. Mas a força de nossa amizade me fez chegar a livraria também com a roupa molhada e feliz em poder de dar um abraço. Confesso que me surpreendi com a presença de tanta gente e constatar quanto vc e Jerson são estimados. O livro me proporcionou bom divertimento e ajudou a declarar minha indignação perante a falta de respeito educação de muitas pessoas.
Sua cronica mostra mais uma vez que vc é um escritor de boa prosa e muito talento. Que esse seja o primeiro de muitos outros livros.
Beijos
Cristina
Maurício Mellone
julho 30, 2012 @ 21:17
Cristina:
Também concordo com vc, nosso amigo é um excelente contador de histórias, a gente se
envolve com a narrativa dele!
Vamos torcer para que o livro de crônicas seja logo editado!
Bjs e volte sempre me visitar por aqui: prometo dicas culturais ‘quentinhas’!
Rita Palladino
julho 30, 2012 @ 17:42
Uma pessoa iluminada como você conduz a todos, mesmo debaixo de um temporal. Eu fiquei presa na enchente, porque meu “pastinho” interior estava apagado nesse dia…
Maurício Mellone
julho 30, 2012 @ 21:20
Rita:
Pena que vc ficou presa na enchente…. mas agora pode sentir um pouco do que foi aquela noite
agradável!
Não deixe de aparecer por aqui sempre que quiser saber novidades da vida cultural de Sampa.
bjs e obrigado pela presença!