De Maurício Mellone em novembro 19, 2015
A programação do 23º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade continua até o próximo domingo, dia 22/11, com exibição de filmes e apresentações teatrais, além de palestras e debates da 1ª Conferência Internacional [SSEX BBOX] & Mix Brasil. No entanto, ontem aconteceu no Centro Cultural São Paulo a cerimônia de premiação do Festival, com a entrega dos troféus Coelho de Ouro e Coelho de Prata aos melhores curtas e longas-metragens, nacionais e internacionais, que foram escolhidos pelo público e por dois corpos de jurados.
Dos vencedores nacionais, o júri concedeu o Coelho de Ouro para o longa-metragem A Paixão JL, de Carlos Nader e para o curta-metragem Roupa de Baixo, da diretora Lara Dezan, que também venceu o Prêmio Canal Brasil, recebendo a quantia de 15 mil reais e a indicação ao Grande Prêmio Canal Brasil, além de passar a ser exibido na emissora.
De acordo com os diretores do Festival, João Federici e André Fischer, este ano houve uma grande quantidade de inscrições, tanto de longas como curtas.
E o Brasil hoje é considerado o país que mais produz no mundo curta-metragem com temática da diversidade sexual. Neste ano foram selecionados 18 curtas para a competitiva Brasil, distribuídos em quatro programas. O júri concedeu o troféu Coelho de Prata para as seguintes categorias: melhor direção para Otávio Chamorro pelo filme Vagabunda de Meia Tigela, melhor roteiro para Bruno Roger do filme Ocaso e melhor interpretação para João Carlos Castanha pelo filme Maria Helena – A Mulher de Todos. O júri ofereceu ainda menção honrosa para o curta Arianas de Hylmara Anny Vidal.
Na competitiva Brasil de longa-metragem, melhor direção ficou para Helena Ignez por Ralé, melhor roteiro para Marina Person, Mariana Veríssimo e Francisco Guarnieri pelo filme Califórnia, que também levou o troféu de interpretação para Clara Gallo. O júri também ofereceu menção honrosa para Yorimatã, do diretor Rafael Saar.
O público votou e escolheu os melhores curtas e longas-metragens; o melhor curta brasileiro foi Tant Pis- Capítulo 1, de Bruna Rodrigues e o curta internacional escolhido foi o chileno San Cristóbal de Omar Hidalgo. Já Vozeria foi o escolhido pelo público como melhor longa-metragem brasileiro e Histórias de Nossas Vidas do queniano Jim Chuchu foi o melhor longa estrangeiro.
Em homenagem à Suzy Capó que faleceu neste ano, a direção do Festival instituiu um prêmio com o nome dela para o trabalho mais transgressor e o vencedor foi o longa brasileiro A Seita de André Antonio. Finalizando a noite foi entregue o Prêmio Ida Feldman para Buck Angel e o diretor Maurício Ferreira levou o troféu por ter vencido o Show do Gongo com o curta Sofia.
Emocionado, João Federici agradeceu a todos pela realização de mais uma edição do Festival Mix Brasil, apesar das dificuldades financeiras porque passaram e André Fischer fez questão de parabenizar a todos os realizadores dos filmes participantes do festival.
Para acompanhar toda a programação do Festival, acesse o site: www.mixbrasil.com.br.
Fotos: divulgação
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