Peça: Espelhos, foto 1

Com direção de Vivien Buckup, Ney Piacentini vive personagens dos contos dos mestres da literatura brasileira escritos com um intervalo de 80 anos. Com o mesmo título, os textos dissecam a alma humana

Peça: O Coração dos homens, foto 1

Baseada em conto de Veronica Stigger, peça com Fernanda Cunha retrata as memórias da infância e adolescência de uma gaúcha, vividas em plena ditadura militar do Brasil. Direção de Henrique Stroeter

Peça: Sínthia, foto 1

Protagonizada, escrita e dirigida por Kiko Marques, peça traz saga de uma família, desde os anos 1960 até hoje, discutindo as consequências do autoritarismo na vida das pessoas e a transgeneridade

Mostra: 32ª Bienal, foto 1

Com curadoria de Jochen Volz, a mostra internacional de artes de São Paulo busca refletir as condições atuais de vida e estratégias oferecidas pela arte contemporânea para abrigar e habitar incertezas

Filme: A Passageira, foto 1

Em sua estreia como diretor, Salvador del Solar mostra as consequências na vida das pessoas que sofreram a opressão dos militares durante o regime de exceção. Com Damián Alcazar e Magaly Solier

Peça: Diálogos de Salomé com São João Batista, foto 1

Com dramaturgia de Valderez Cardoso Gomes, montagem de Sergio Ferrara parte da vida e obra de Wilde para falar de amor e traição, tendo como base a relação tumultuada entre Salomé e João Batista

Peça: 33 Variações, foto 1

Inédita, trama de Moisés Kaufman traz a saga de uma pesquisadora em descobrir porque Beethoven criou 33 variações de uma valsa de autor desconhecido. Participação ao vivo da pianista Clara Sverner

Filme: O Vale do Amor, foto 1

Com Isabelle Huppert e Gérard Depardieu, produção do diretor Guillaume Nicloux é centrada na saga de um casal, que recebe uma carta do filho que se suicidou pedindo para encontrá-los no Vale da Morte

Peça: O Homem Elefante, foto 1

Serão mais 5 sessões até dia 3/10 em que o grupo carioca, formado de mineiros, conta a história real de Joseph Merrick, um jovem que nasceu com uma deformação terrível e só queria viver como os outros

Escolhido pela crítica como o melhor filme do Festival de Gramado deste ano, O Silêncio do Céu, do brasileiro Marco Dutra, retrata o drama de um casal em que a mulher Diana, interpretada por Carolina Dieckmann, é, já na cena inicial, violentada por dois homens em sua própria cama. O inusitado deste ato abominável é que o marido, Mario, vivido pelo ator argentino Leonardo Sbaraglia, presencia tudo e, com medo, não reage imediatamente para impedir tamanha violência contra a esposa; quando resolve atacar os agressores, eles já haviam deixado a casa. Ambos, Diana e Mario, adotam atitude semelhante, ou seja, não conversam sobre o acontecido, criando desta maneira um vazio silencioso entre eles, que encoberta segredos da vida íntima de cada um deles que o espectador vai descobrindo com o desenrolar da trama. O romance Era el Cielo do argentino Sergio Bizzio serviu de base para o roteiro do filme, escrito pelo próprio Bizzio em parceria com Caetano Gotardo e Lucia Puenzo e rodado totalmente em Montevideo, capital do Uruguai. (leia mais) O que chama a atenção e faz com que o espectador se ligue à história desde o início é a forma de narrar: a cena do estupro e a reação tanto de Diana como de Mario diante do fato são mostradas duas vezes, evidenciando o ponto de vista de cada um dos cônjuges. Evitar tocar no assunto, silenciar diante do ato violento têm razões distintas tanto para a mulher como para o marido e aos poucos o espectador vai montando o quebra-cabeça da trama e descobrindo os segredos não revelados tanto de Diana como de Mario. Utilizando do recurso narrativo em off, o diretor mostra o mundo interior dos personagens, principalmente o de Mario, que se debate com tantos medos diante da vida; para tentar superar alguns destes medos é que ele passa a investigar os atores do crime. No entanto, a opção do casal pelo silêncio diante do estupro — com reações distintas, ele em tentar descobrir os criminosos e ela em omitir o período em que estiveram separados — provoca um distanciamento e não uma aproximação entre eles. Além do modo criativo de narrar e um roteiro instigante, o filme se destaca pelas interpretações, tanto dos atores centrais (Carolina e Leonardo) como dos coadjuvantes, a veterana atriz uruguaia Mirella Pascual, o argentino Chino Darín (filho de Ricardo Darín) e a brasileira Paula Cohen. Não perca! Fotos: divulgação

Filme de Marco Dutra rodado em Montevideo e baseado no romance do argentino Sergio Bizzio traz o drama de um casal em que a mulher é violentada e eles têm de lidar com este trauma pra continuar a vida

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